segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Diógenes Fora do Barril




 O amor é uma safra agrícola, em que se planta ao mesmo tempo em que se colhe. 
 A realidade é o clima que recai sobre os campos amorosos. 
 O enfrentamento das intempéries climáticas, traz amadurecimento para a relação afetiva. 
 É justamente quando se foge da realidade, que os frutos da terra apodrecem, e a colheita já se faz prejudicada. 
 Antes de se lançarem ao cultivo, as pessoas necessitam saber lidar com a realidade, as coisas do clima. 
 Do contrário, há um grande risco de interrupção daquela safra então permanente em desejo. 
 Já não se controla mais a semeadura, a manutenção contra as pragas, tampouco a colheita daqueles frutos. 
 Quem passar  por aquela área, olhará para o chão e verá um rastro contínuo de desencontros e desamor. 
 Uma analogia barata, para discorrer sobre a duração de um sentimento especial. 
 Pois o amor tem a mesma natureza da semente. 
 Os corações, dos húmus. 
 O problema, é que as pessoas têm natureza humana... 




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