Cruzeiro do Céu
É meia madrugada. Vou lá fora
contemplar um pouco de firmamento. À direita do Cruzeiro do Sul, um braço que
aponta o este. Naquela direção, há uma estrela em coordenada hemisférica. Que eu
não vejo, não. Meu olhar se perde além das nuvens, ela está mas novamente não aparece em seu quadrante. Eu
não espero, não desejo nem quero. Apenas seria bom, assim como faz bem ver o
mar. Talvez, exista um lugar sem tantas nuvens. Ou, quem sabe, é porque o seu
brilho seja mesmo autônomo, próprio, como anuncia a natureza. O reluz, apenas a memória
do que o silêncio não abriu...
Moska & Kelvin
'La Edad del Cielo'
Nenhum comentário:
Postar um comentário