sexta-feira, 12 de junho de 2015

Sessão TERMO


 Passeei ao vento Estéril 
 dizendo coisas de fundo preto, 
 chorei lágrimas congênitas-secas 
 ouvindo silêncios de sepulcro anal 
 - ou gemidos mudos de lesa-pátria -  
 inspirei-me em febris donzelas fálicas 
 sucumbindo sempre à força do Nada..  
 tudo isso para ninguém sentir, pois 
 não se olha para as nuvens Enquanto chove 
 E eu, pasmo 
 tentando impressionar a lavoura 
 nesta Árida vida minha 
 de indignações políticas 
 permeadas de emoções transgênicas, 
 vergando floradas modernas no ventre Alheio.. 
 Pseudo-tropismo, só meu. 
 putre-Fado, 
 hei de tomar coragem vil 
 ensolarar-me a ponto, 
 de conquistar meu tão querido Suicídio social 
 Só eu e mais ninguém 
 nem por Dentro 
 daquilo tudo que eu nunca fui capaZ de brotar: 
 eu não soube o que era água, 
 eu nunca vi o amor 
 eu queimei as minhas mãos no Gelo... 



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