Passeei ao
vento Estéril
dizendo
coisas de fundo preto,
chorei
lágrimas congênitas-secas
ouvindo
silêncios de sepulcro anal
- ou gemidos mudos de lesa-pátria -
- ou gemidos mudos de lesa-pátria -
inspirei-me
em febris donzelas fálicas
sucumbindo
sempre à força do Nada..
tudo isso para
ninguém sentir, pois
não se olha
para as nuvens Enquanto chove
E eu, pasmo
tentando
impressionar a lavoura
nesta Árida
vida minha
de indignações
políticas
permeadas de
emoções transgênicas,
vergando
floradas modernas no ventre Alheio..
Pseudo-tropismo, só meu.
putre-Fado,
putre-Fado,
hei de tomar
coragem vil
ensolarar-me
a ponto,
de
conquistar meu tão querido Suicídio social
Só eu e mais
ninguém
nem por Dentro
daquilo tudo
que eu nunca fui capaZ de brotar:
eu não soube
o que era água,
eu nunca vi o
amor
eu queimei as
minhas mãos no Gelo...
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