domingo, 17 de maio de 2015

7 botas para 1 descaminho





 Vá até o mundo de alguém 
 E espere um pouquinho para saber, 
 Qual a cor do sol que ali insiste... 
 Volte ao seu lugar 
 E aguarde a sua próxima manhã... 
     Compare 
     Estabeleça diferenças 
     E vá-se embora 
     Pois não são as cores 
     Que eliminarão as distâncias... 


 Ela nasceu 
 Brincou, cresceu 
 E descobriu 
 Mas não soube o que fazer 
 Com o que teve nas mãos 
 A descoberta, às vezes 
 Não traz revelação. 
     A vida nunca está pronta 
     Por causa disso, 
     Chama-se vida... 


 A chuva se ensaia no céu 
 Da cortina de nuvens, 
 Surgirá o espetáculo.. 
 Ela demora-se em si 
 Carregando de mais palavras seus estratos 
 Que sonham um dia serem nimbos 
 A refrescar alguém sobre a terra... 


 Quando alguém do seu passado 
 Esfaqueia um outro alguém em seu presente, 
 Não se lamente 
 A verdadeira vítima 
 É quem não olha pra frente 
 E nem reconhece você ao lado.. 


 Não haverá inverno algum 
 Mais frio de que a indiferença dos trópicos 


 O mar 
 Nunca me é frio 
 Quando eu chegar lá, 
 Para ficar 
 É que poderei ter esta sensação 
 E ficar tranquilo 
 Pela companhia das ondas.. 


 É, eu 
 Preciso ser exagerado 
 Na incessante decoração das 
 minhas Ausências 
 e Faltas sem,
 vesti-las com o Nome 
 certo 
 suporto, não 
 mais 
 todas essas novelas de paixão 
 romances baratos de telas e visão 
 de obras e 
 consumo 
 fujam de mim 
 jamais saberei sobre 
 a moda do Amor... 


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