O
sol desponta e foge
a estrela brilha e apaga
O
jornal desfolha e sangra
a notícia vem e mente
O
mel respinga e amarga
o sal cai e destempera
A
flor nasce e quebra
o jardim queima e morre
Minhas
mãos se abrem e perguntam
a profetiza pede e se esconde
Sentidos
amputados no meio
não há outros sentidos que completem
Quando
não tem espaço em nós
até os sonhos se despedem...
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