Na aula, ela
manda mensagem pra ele:
-
“Puxa...você tem mãos muito bonitas...”
Mas ele não
disse pra ela:
- (Veja bem.
Sou mais velho que você. Tenho mais praia, mais cancha, mais experimentos que
você. Não vou cair nesse seu jogo de sedução, como se fosse um adolescente. Não
me teste, eu não sirvo pra inflar seu ego, nem você pra me fazer de piá. Isso é uma
coisa. Outra coisa, é algo que eu não precisaria dizer: nunca me leve pra cama.
Pois você tem os pés mais lindos que eu já vi em minhas praias, minhas canchas,
meus experimentos. Eu me demoraria neles, muito mais do que você pudesse imaginar, coisa de carinho, algo muito além do sexo. Evito olhar
para as suas mãos, porque reconheço que elas não vêm em minha direção, você
está voltada para os seus requisitos, digo: obstáculos. Seus pés, a beleza mais
perto do chão, da verdade, daquilo que eu admiro. Não é fetiche, é algo que eu
só saberia explicar, na cama...na chuva...ou na refazenda.)
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