A
vagabunda personalidade que atingiu a minha fase anterior de textos,
mostra
sua caquética agonia nesses novos tempos de velha poesia.
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Já
voltei nas Alagoas
Mas
como retornar a Pernambuco,
Se
ainda nem fui à Bahia?
Violões
quietos
Pó
sobre os tampos
Nas
cordas do braço
Pó
sobre a casa toda
Porque
não tem música
Não
tem abraço..
Outra
madrugada
Cortada
no terço antes da meia-noite
Despertando
como se fosse às seis
Uma
banana para vocês e volto
A
escrever ideias sem jerico
Só
sei que ainda fico
Sozinho
a perambular
Atrás
de palavras maiores
Dias
melhores
Que
me respondessem a vida
Ao
menos até os 62..
O
ácido, úrico
Resto
cítrico da alimentação errada
Acumula
na articulação certa
Dor
surda
Que
emudece a mão
Sufoca
o polegar opositor
Chamam
de gota
E
este palhaço,
ainda
longe do oceano..
Não
procuro
Quero
sossego
Não
me envolvo
Quero
desapego
Se eu
peguei
Foi
porção animal
Comum
no meio social
Do
qual me distancio
Enjoei
do cio
Que
remete ao rural..
Poesia
que morreu
Ressuscito-lhe
E
digo que ainda está utente
Curando
pelas mãos da gente
Estes
alucinados que não se cuidam
Evitam
remédios
Para
de novo combalir
E
morrer
E
ressuscitar...
Na
casa triste
Nem
formigas nem baratas
Apenas
duas lesmas
Que
no banheiro pensavam habitar
Até
que o seu macrocosmo
Mandou-as
pelo vaso
Morte
rápida e desgraçada
Para
quem demorou tanto a chegar..
Obrigado,
não
como fígado
Tiro
ferro de outro lugar
Que
nem sei
Pois
não me olho no espelho
Para
comprovar anemia
Fico
na dúvida
Que o
dissabor não me traz
É com o aço em demasia
Dos
silêncios das vozes
E da
ausência da companhia
Metal
suficiente
Para a harmonia imaginar...
Quanto
mais me diferencio
Mais
me encontro
Identifico-me
como ser
Ainda
humano
E por
isso insistente
Na
própria busca
Mesmo
que eu esteja longe
No
meio do nada
Encontrar-me
em definitivo
E não
apenas os pedaços de mim
Na
cidade espalhados
Igual
aos outros,
despedaçados
sem
saber onde estariam
se fossem totais...
se fossem totais...
vou
dormir
fingir
que é bela a vida,
que a
bela também dorme,
e que
amanhã
acordaremos
juntos
dessa
ignorância chamada insônia
desse
pesadelo chamado distância...
Não
sou eu quem escreve
É
sempre assim
Dessa
vez,
Foi
um bosta
Que
passou perto de mim
Pedi
a ele uma música
E ele
só falou merda...
Kadija.
Dispenso
essa berinjela
Afaste
de mim esse grão de bico
Nem
pense em coalhada
Quero
meu quibe cru
Não
quero seus pelos,
Quero
seu cu..
Isso
não é poesia
É
agonia pela falta de inspiração
Poluição
do ar
De
mente e coração
Demência
Haja paciência
e muita água mineral...
Haja paciência
e muita água mineral...
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