Começo com açúcar, o
exemplo mais popular.
Mas inverto, vou do refinado para o cristal, depois o
mascavo e por fim o demerara.
Balas, as Soft do meu tempo, mas pode ser as de
banana, de Morretes.
Qualquer chocolate.
Pudim de leite, ou melhor, o leite
condensado puro.
Sobremesas em geral, mousses, manjares, e tantos outros emes.
A ambrosia, ah, a ambrosia...
Algodão
doce, o terror dos dentes mal informados.
Passando pelas rapaduras
setentrionais.
Para não me estender, o mais forte de todos os doces: o mel e
seus derivados.
Minha cultura alimentar é pobre, não lembro mais de outras
coisas doces.
Trouxe aqui estes tipos, para equilibrar um pouco o teor dos meus
textos.
Ultimamente ácidos, eles (os textos) podem dar ao leitor a ideia de que sou
infeliz.
Qual o quê, apenas não sou romancista. Já tem demais e eu
vivo repetindo isso.
O doce é básico, muito embora é a acidez que favorece a
fermentação dos açúcares na boca pelas bactérias.
O potencial hidrogeniônico
necessita de equilíbrio.
Sim, o açúcar de tudo isso aí em cima fica na boca dos
relaxados e o ambiente ácido estimula a ação bacteriana.
Por isso eu não gosto
de doces.
Melhores são os salgados.
Melhores são os salgados.
Prefiro mesmo é a acidez dos meus
sentimentos, sem equilíbrio algum,
por não ter mais de um alguém com
necessidades de estabilidades relacionais.
Os açúcares que comprei hoje foram
para os textos.
Não gosto de açúcar.
Nem de ter que lutar contra as instabilidades do afeto.
Nem de ter que lutar contra as instabilidades do afeto.
Eu apenas quero a paz da gangorra ausente...
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