O olhar
curitibano
É um mirar
disfarçado
Atravessado
feito bissetriz
Ou a diagonal
de um quadrado
Dos outros
olhos desvia
Com
habilidade de maestria
Não por medo
Nem por segredo
Apenas por não
admitir
Ouvir a voz do outro lado...
A cor da estrada
Cinza, ao olhar para
baixo
Verde, se para os
lados
Azul quando para
cima
E alaranjada,
ao olhar para dentro.
mas não havia sol
e tinha toda cor...
Olhos coloridos
São armadilhas para
os castanhos
Sobrevivência e
mimetismo
Na selvageria da
cegueira..
Feche os olhos
E veja o que você não
sentiu..
Pensamento
É um olhar deitado
no colo
Recebendo cafuné do
silêncio...
poesia voltou para
casa
andava perambulando
por aí
sem roupa de
inspiração
nua,
não era nada lá fora,
ninguém a via
nua,
apenas aqui
onde a visto de
palavras
para deixá-la ir
quando quiser
sem se preocupar com
o clima
tampouco com a minha
morte,
ou a do alfaiate que a vestia..
O sentimento
É um olhar que
perdeu o grau
Só enxerga dentro
Bem ou mal..
Abraço,
é moldura de saudade
Olhar,
é tela do desejo...
No caminho do
infinito
O olhar dela se
perde
Justo onde se
encontra
Na beira do abismo,
de tudo aquilo que poderia ter visto...
de tudo aquilo que poderia ter visto...
Meu olhar
Fugiu para o
horizonte
Estou cego por
querer
De tanto mar,
Que tenho para singrar...
Abram os olhos
Aproximem as bocas
Toquem os lábios
Encerrando o olhar
E boa viagem..
O céu é mesmo
aqui...
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