A tecnologia dos homens,
trouxe o mundo às suas mãos.
Nos tempos idos,
Íamos ao mundo,
a pé..
Escreva sobre outras coisas
Pois os sentimentos,
não podem ser riscados...
Ao menos,
use pincéis em telas sobre cavaletes
combina mais com a arte...
Os apressadinhos no trânsito da manhã
Acordam tarde...
Os jardineiros dos seus vizinhos,
sempre lhe cumprimentam
Já alguns vizinhos,
fazem questão do contrário..
Porque a sociabilidade,
Tem tudo a ver com a natureza...
A mãe-natureza
Existe para que nos dirijamos a ela
E lá possamos compartilhar,
diluir, fluir ou apenas refrescar
A nossa filiação humana..
As frustrações
São matéria putrefata
Não processada
Em teu frigorífico particular
Carne ferida
Que manténs maturada,
pensando que é vida..
pensando que é vida..
Por que contar os seus medos por aí
Não seria mais útil
Você ir até lá
Ou vir até aqui?
Parente que foge
Não sabe que para a família,
ele é bicho..
Quando não encaixamos bem as coisas
Juntamos tudo
E chamamos de coisas..
De vez em quando
Distribuo algumas verdades
Que as pessoas levam guardadas
Parecendo ter vergonha
De serem verdadeiras..
então elas choram
pois deixaram de sorrir por muito tempo...
Não sou curandeiro
Sou discreto mensageiro
Apenas aponto as feridas sociais
Que não cicatrizarão
Sem pronto atendimento..
O tempo
Forma calcificações orgânicas
De toda espécie
Uns consideram pedras
Outros,
Poeira condensada,
que não varremos bem a alma...
Medicamentos para tudo
Drogas artificiais,
Contra o curso natural das doenças...
Está certo buscar a cura?
Assim desse jeito
Vou parar num lugar
Tão longe quanto imagino
Daquilo tudo que me faz morrer
Tão perto quanto desejo
Desse pouco que me faz partir..
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