Se eu não fosse
louco,
Não aguentaria
Eu me mataria,
A duas quadras da
Praça dos Enforcados.
Calçadão
Palco da insanidade
Cidade e loucura
Acontecem em sintonia
fina
Desfilando
sobrevivências
Sem plateia que as
analisasse...
O amor
É a forma mais
ingênua da loucura
Pois só se crê em um
mundo
Os outros mundos,
São de ficção
A mesma que anula
daquele amante,
A sua pérfida
razão..
A polaca tinha pelos
no ventre
Vergonha da sua rosa
Tão rósea quanto a
flor
Vermelha quando
quente
Despetalada pela
língua da gente
Insano de sede
Do gozo dormente...
Faço planos
impossíveis
Mas traço rotas
perfeitas
É assim que bem se
leva
Um descaminho para
algum começo...
Minha crise,
É o silêncio
Quando eu berro para
dentro
Essa voz que me
afoga
Parecendo ecoar
Em algum lugar do
pensamento
Aonde os nervos não
chegam
Não há sangue
Só tem maré...
Sou neutro
E idiota
Por isso,
Também sou o que não
sou..
Queria uma cidade
antes
Que nunca tivesse
virado cidade
Será sempre
mocidade...
Sou feliz,
agora..
Vá embora,
Não queira saber o
pouco me deixa assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário