sábado, 17 de dezembro de 2016

Quebrando a Vidraça em 5












É bom parar de escrever
Quebrar a corrente d’água
Que verte de mim
Para lugar nenhum
Preciso entender,
Que já sou nenhum,
    nesse lugar..


A axila coça
No pescoço, a asfixia
Sensações opostas,
Neste fim de corpo que já nem ardia..


Não há vento
Folhas tremem,
Pelo movimento sísmico da terra
Vibrando a árvore delas..
Meus olhos, no vazio
A inércia em coração
Vida vegetal, minha
Trocamos de mundos...


O domingo vazio
Deu a volta na semana.
     e chegou ao sábado
tenho dois domingos
ou mais tempo,
para preencher ausências..


Para não se fazer algo,
Arranja-se uma desculpa...
Desculpa,
É um motivo esfarrapado..


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