terça-feira, 7 de janeiro de 2014

hERMENÊUTICA <> aLGUÉM cANTANDO / zÉLIA dUNCAN & sIMONE

SINOPSE 
Esta extraordinária música de Caetano Veloso, evidencia o importante demonstrar da essência do ser humano, expressando-se na forma de cantoria, as coisas do coração. O canto, nos aproxima da natureza, à medida que é manifestação ou exteriorização das nossas vontades emocionais, independente mesmo  de suas consequências... 



 "aLGUÉM cANTANDO" 
 por zÉLIA dUNCAN & sIMONE 




 CONSONANTAIS 
Houve o dia em que o tempo foi embora, deixando ao encargo do espaço o andamento das coisas da vida. Tantos caminhos passaram por ali, até finalmente aportar o desafio. O desafio em discernir o que é destino, do que venha a ser acaso, invenção ou conveniência. Vida que deu voltas, outra que suspendeu. E agora, frente a frente, o mistério em saber se aquilo que já não é apenas algo, transformar-se-á, mas lado a lado. Dúvidas que provocam sob o novo sol a mente diária, para às noites chover um pouco de certezas. O frescor da brisa local eleva os corações num bailado silencioso com iminência de prelúdio, anunciação que permite sentir o início de um ato pleno de respostas. Uma mulher, um homem, e o mundo aos seus passos. Poderiam sentar-se em um cômodo qualquer e observar paralela e acanhadamente os pretéritos encerrados. Mas não, pois também possuem a chance de colocar à mesa suas essências, comungando um presente que pede corajosamente para acontecer. Percebem, que não é uma simples mudança de estação. Como o tempo já não está, então é respeitar o embalo das vozes, o encontro. O encontro com força em dígrafo, que afasta acasos, invenções e conveniências. E que talvez, não em brevidade, faça soar a melodia do afeto, revelando pelos nobres sentidos as percepções de novas e merecidas possibilidades...

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