Diametralmente oposta a qualquer ordenamento jurídico, DESUNIÃO ESTÁVEL é uma imaginária relação multiafetiva ousada entre a Poesia e a Música. Como esses valores estão em declínio nos dias pós-modernos, decidi promover impulsos de acasalamento sentimental entre ambas, com a substancialidade e a emoção que brota dessas duas formas de expressividade dos sujeitos na sociedade civil, ou seja, nascentes da natureza humana. Aos amantes, as cortesias da Casa.
segunda-feira, 30 de junho de 2014
quinta-feira, 26 de junho de 2014
terça-feira, 24 de junho de 2014
Seção AMOR LIVRE
"SUENO CON SERPIENTES"
SILVIO RODRIGUEZ
Poesia incidental - Bertold Brecht / Los que luchan
"Hay hombres que luchan un dia y son buenos;
Hay otros que luchan un año y son mejores;
Hay quienes luchan muchos años y son muy buenos;
Pero hay los que luchan toda la vida,
Esos son los imprescindibles."
Hay otros que luchan un año y son mejores;
Hay quienes luchan muchos años y son muy buenos;
Pero hay los que luchan toda la vida,
Esos son los imprescindibles."
versão Rita Gullo
versão Victor Mairal Lerga
versão Mercedes Sosa & Milton Nascimento
versão León Gieco
versão original
SILVIO RODRIGUEZ
segunda-feira, 23 de junho de 2014
BICHOS emocionais DO PARANÁ racional - "Mãe"
Se eu tivesse conhecimento sobre teoria musical, desenvolveria uma tese para decifrar esta espetacular interpretação da canção "Mãe", do poeta musical Caetano Veloso. Mas eu não tenho, portanto decifro-a sentindo. O grupo curitibano O Tao do Trio (Cristina Lemos, Helena Bel e Suzie Franco) nesta oportunidade convida sem querer ao extremo das percepções sensoriais, oferecendo-nos uma linda poesia em forma cantada, sonoridade que requer, à princípio, complementar acompanhamento da letra da obra. Sinta você também (numa segunda vez, de olhos bem fechados), e boa viagem...
Palavras, calas, nada fiz
Estou tão infeliz
Falasses, desses, visses não
Imensa solidão
Eu sou um Rei que não tem fim
Que brilhas dentro aqui
Guitarras, salas, vento, chão
Que dor no coração
Estou tão infeliz
Falasses, desses, visses não
Imensa solidão
Eu sou um Rei que não tem fim
Que brilhas dentro aqui
Guitarras, salas, vento, chão
Que dor no coração
Cidades, mares, povo, rio
Ninguém me tem amor
Cigarra, camas, colos, ninhos
Um pouco de calor
Eu sou um homem tão sozinho
Mas brilhas no que sou
E o teu caminho e o meu caminho
É um nem vais nem vou
Ninguém me tem amor
Cigarra, camas, colos, ninhos
Um pouco de calor
Eu sou um homem tão sozinho
Mas brilhas no que sou
E o teu caminho e o meu caminho
É um nem vais nem vou
Meninos, ondas, becos, mãe
E só porque não estás
És para mim que nada mais
Na boca das manhãs
Sou triste, quase um bicho triste
E brilhas mesmo assim
Eu canto, grito, corro, rio
E nunca chego a ti
E só porque não estás
És para mim que nada mais
Na boca das manhãs
Sou triste, quase um bicho triste
E brilhas mesmo assim
Eu canto, grito, corro, rio
E nunca chego a ti
sábado, 21 de junho de 2014
AUTORALLIA << Paranoás / por Bertold Brown
PARANOÁS
O
lago onde são pescados saborosos filés e postas piscianos, esconde um número
indeterminado de cadáveres sociais, teimosamente conservados pela água doce e
parada. Carne vermelha e putrefata, que desnutre peixes a serem ingeridos em
nome da ilusão branca, num modificado ciclo do canibalismo darwiniano. A retroalimentação
tardia, transferindo genes não sexuais de codinome aminoácidos, feito ciranda de
sobrevivência onde espécies se entremeiam quimicamente, brincando com o
prazeroso paladar, indiretamente ativado pelos mesmos sentidos que ignoram o
conhecimento, a prevenção e a leitura. Amadores, não nos preocupamos com as
origens das coisas. Mas somos especialistas em resolver problemas a partir de
suas consequências. Título conferido pela excitante glorificação dos olhos
clínicos, do imediatismo e da conformidade plástica. Alguém me perguntaria
quando é que iremos mergulhar em nossas profundezas, eu não responderia. Mas
levaria comigo que o homem criou barcos, varas, linhas, redes e tantos outros
artefatos simplesmente para evitar se molhar, permanecendo impávido e perene na
superfície das coisas. Assim como foge da chuva, das ondas, correntezas e
demais manifestações da natureza do elemento em questão. Sem meios que elevou à
categoria de equipamentos, talvez o homem conhecesse melhor o mundo ao seu
redor, um caminho mais adequado para cientificar-se de sua própria condição
mortal, e principalmente da condição mortífera de seu semelhante. Este, também
uma nova nomenclatura para quem recentemente era conhecido como excluído. Mundo
falacioso e desigual, onde indivíduos renomeiam outros de acordo com suas
conveniências, falseando direitos e garantias como quem apelida peixes em água
salgada, em favor da subnutrição do organismo social...
INSTRU#MENTALLIS ]modificado[
"O acústico invade o meio da tarde urbana
Um delicioso estupro invulnerável do costume social
Pelo comportamento libertariamente inequívoco,
Dos que fazem da boa música
Um caminho para a antimatéria dos sentidos..."
- Neruda Paulífero
Um delicioso estupro invulnerável do costume social
Pelo comportamento libertariamente inequívoco,
Dos que fazem da boa música
Um caminho para a antimatéria dos sentidos..."
- Neruda Paulífero
Change The World
Eric Clapton
by Sungha Jung & Akihiro Tanaka
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