terça-feira, 25 de abril de 2017

Doze Letras


Minha poesia, 
    não é poesia
Ora é síntese, ora infinito
Às vezes terra firme, na maioria, ondas
Também pode ser clarão ou escuridão...
Várias vezes foi nada
Jamais será tudo
Não deixará de ser algo
Algo que me move à estagnação,
Que me cala a tristeza do lugar,
Silencia o vazio do tempo
E aquieta a minha morte em branco,
Gritando à toda noite, 
    promíscua
    anônima e
    substancialmente idiota... 




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